Enviado por Lucca Moreira | 23 de Agosto de 2024
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Tempo de Leitura: 5 minutos
1 frase de Albert Camus sobre a importância da coragem;
1 pergunta de Robert Greene sobre aceitarmos nossas peculiaridades;
1 ideia original nossa para enfrentar os dias ruins.
1 indicação de um ótimo filme para o fim de semana.
“Aqueles que não têm coragem encontrarão sempre uma filosofia para justificá-la.”
– Albert Camus
Nós gostamos muito de racionalizar, e o mais engraçado é que, quando racionalizamos, a pior escolha ou a escolha movida pelo medo faz muito sentido. Ela sempre acaba fazendo sentido.
Tenho fé que você já passou por uma situação em que racionalizou uma decisão pior para você e seguiu com ela. Todos fazemos.
Gosto dessa frase porque introduz uma variável que sempre devemos considerar quando tomamos decisões:
Estou tomando essa decisão por coragem? Porque, muitas vezes, no processo de racionalização, se não considerarmos a coragem, a decisão errada vai fazer sentido em algum momento.
Toda decisão negativa só precisa de tempo para se tornar a melhor opção. No livro Quem Pensa Enriquece, Napoleon Hill cita que uma das grandes qualidades de pessoas bem-sucedidas é:
“Minha análise de várias centenas de pessoas que acumularam fortunas (…) revelou que todas elas tinham o hábito de tomar decisões prontamente e de mudar essas decisões de forma lenta. As pessoas que não conseguem acumular dinheiro, sem exceção, têm o hábito de tomar decisões muito lentamente, quando tomam, e de mudar essas decisões de forma rápida e frequente.”
O que fica muito claro para mim com essa frase? Que tomar decisões rápidas é um ato de coragem, porque você está aceitando por completo seu custo de oportunidade e a perda de algo que “poderia ser”.
Seja corajoso, não se esconda atrás do racional, tome a decisão que você sabe que precisa tomar.
“Abraça o que te torna diferente, estranho, até um pouco esquisito. Essa é a fonte do teu poder.”
– Robert Greene
Essa frase é extremamente pessoal para mim, e imagino que muitos de vocês sentem o que senti por muitos anos.
O medo de ser julgado, por mais que tentemos dizer que não temos, quase sempre está lá. Ninguém gosta de virar fofoca, ser mal falado e julgado por outros. Mesmo que você nem saiba quem é a pessoa.
Nos adequamos, nos enquadramos e tentamos ser pessoas que não somos muito por causa disso…
A consequência é um peso profundo sendo gerado inconscientemente até o momento em que ele explode em ansiedade, depressão ou apatia.
Abraçar nossas peculiaridades é o melhor caminho para o sucesso e a felicidade, e, para chegar lá, precisamos nos conformar em desagradar algumas pessoas.
O louco é que, desagradando alguns, agradamos milhares de outros. O problema é que a transição e aceitação significa passar por um processo de muita dúvida.
E claro, a ideia aqui não é fazer para agradar aos outros, mas vai acabar acontecendo; é um efeito de você ser quem você é. A confiança em ser sincero é a maior de todas.
Hoje, todo dia no trabalho, na hora do meu lanche, eu gosto de jogar um jogo de tabuleiro online. É coisa de nerd? Sim. Me zoaram por um bom tempo? Sim. Estou ligando? Nem um pouco, me divirto sempre.
Suas peculiaridades são você; não se esconda delas e não as deixe de lado pelos outros. Só você está sendo prejudicado nessa.
P.S: é o Team Fight Tactics do LoL para quem ficou curioso kkk.
“Quando os ventos não estão ao nosso favor é a hora de descer a vela e começar a remar, mesmo sabendo que será mais difícil e exaustivo percorrer a mesma distância.”
– Lucca Moreira
São os dias que estamos desmotivados, cansados e sem vontade que definem nossa verdadeira força para agir.
Por mais que queremos e gostaríamos de estar no pico de motivação e energia todos os dias, isso é impossível. Vencer os dias de ventos contrários mostram muito mais sobre nosso caráter e força do que percorrer distâncias nos dias de ventos a favor.
Mesmo que você faça 1/3 da sua capacidade máxima, mesmo que a vontade seja de ficar deitado olhando o celular, não dê desculpas… Faça o que você consegue.
São nestes dias que os grandes atingem novas máximas, porque neles a maioria absoluta das pessoas vai encontrar desculpa e não fazer nada.
Eu estou em uma semana de baixa, estou cansado e com uma preguiça enorme de trabalhar, principalmente porque estou executando um trabalho chato e monótono grande parte do meu dia.
Ontem eu QUASE encontrei desculpas, mas consegui identificá-la e ignorá-la por completo. Não faltei nenhum treino de musculação na semana, nenhum treino de corrida e ontem foi o dia que mais trabalhei na semana.
Foi ruim na hora? FOI! Quando cheguei em casa às 11 da noite estava muito feliz? ESTAVA!
Esse é o cerne da questão, as desculpas duram pouco, o sentimento ruim sempre acaba chegando porque sabemos o que deveríamos estar fazendo…
Não se dê desculpas.
Onde assistir: Prime Video
Nota IMDB: 7.4
Além de ser um filme ótimo para sentir como a criação de algo é sempre acompanhada por medo e incerteza, combina totalmente com o tema de hoje da Insight.
O filme Air não é apenas uma celebração do esporte ou dos negócios; é um tributo à coragem, à visão e ao poder de acreditar em algo que ainda não existe.
Em um mundo onde nós buscamos justificar a falta de ação com filosofias confortáveis, Air nos lembra que a verdadeira grandeza não nasce da conformidade, mas da ousadia de ir além.
Air nos desafia a romper com as desculpas e a abraçar o risco, a visão e a determinação.
Esse é um filme para aqueles que compreendem que, para alcançar o impossível, é preciso primeiro acreditar nele – mesmo quando todos ao redor escolhem a segurança do ordinário.
É uma história que inspira a superar medos, a questionar as filosofias do conformismo e a acreditar no poder transformador da coragem.
Até a próxima,
Lucca Moreira,
Co-Founder Insight Espresso
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