Enviado por Lucca Moreira | 22 de Novembro de 2024
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Tempo de Leitura: 8 minutos
1 história de Dave Chappelle para refletirmos sobre os maiores medos;
1 ideia de Sahil Bloom sobre a importância de amigos;
1 ideia original para mostrar a importância de ter pé no chão;
1 indicação de um ótimo filme para o fim de semana.
Em 1991, Dave Chappelle (um dos comediantes mais bem pagos do mundo) se mudou para Nova Iorque para perseguir seu sonho de ser comediante de stand-up.
Durante uma apresentação no Apollo, ele foi vaiado até sair do palco. Ele conta: “Isso foi a melhor coisa que poderia ter acontecido comigo… Antes daquele dia, eu nunca tinha sido vaiado e, menos ainda, vaiado até sair do palco.”
Para Dave Chappelle e sua imaginação incrível, “a ideia de ser vaiado era terrível e assustadora. Ninguém quer sair vaiado, ninguém.” Só que, na realidade, quando aconteceu, “eu falhei mais do que nos meus piores pesadelos e foi tipo… Não é tão ruim assim.”
Aquela noite foi libertadora. De acordo com ele, “depois daquele dia, eu tinha vencido o medo, me tornei uma máquina”.
O que Dave expõe de forma incrível é que “nunca vai ser tão ruim assim.”
Como Daniel Kahneman cita em seu livro Pensando Rápido e Devagar, nossa imaginação sempre projeta um cenário infinitamente pior, onde saímos humilhados e devastados com a situação.
Aí você vive a situação, independente de qual seja, e ela não é tão ruim assim.
Trabalhando com marketing, tive que aprender fortemente a lidar com esse problema, porque, no final, tudo que eu faço pode dar errado…
Eu posso dedicar minha vida, horas infinitas, e tudo dar errado.
E todas as vezes que deu errado, que foi uma falha completa e desastrosa, o sentimento que fica é: “não é tão ruim assim. Se eu otimizar isso, se eu trabalhar mais naquilo, consigo fazer dar certo.”
Por outro lado, enquanto não for para a prática, não for tentado, você vai alimentando cada vez mais o medo e o cenário terrível.
Quem nunca gostou de alguém e, pelo tanto que imaginou a situação de simplesmente conversar com a pessoa, se assustou ao ponto de não conseguir fazer nada? Eu já fiz isso demais.
Enquanto isso, se tivesse ido, provavelmente teria se sentido bem por ter tentado e, caso o pior tivesse acontecido, seria muito mais tranquilo do que o imaginado.
E o paradoxo desse problema é: quanto mais você quer, mais sua imaginação tende a piorar o cenário.
Então eu te pergunto: o que você sente no seu coração que precisa ser feito, mas que sua mente está te travando para agir?
Se arrisque. Só de fazer, o sentimento será positivo, e o pior real será mais tranquilo que o pior imaginário.
Passar por desafios constrói laços fortes: libera oxitocina, um químico que cria os sentimentos de amor e conexão.
Ou seja, navegar testes dolorosos e fracassos com alguém provavelmente vai ser mais divertido e criar mais laços do que celebrar vitórias com eles.
E aí eu te pergunto: quem são seus amigos de trincheira?
Sahil Bloom trouxe essa ideia em um de seus textos, e achei sensacional.
É muito forte porque pressupõe (corretamente, na minha visão) que nem toda amizade serve para a trincheira, para enfrentar os maiores desafios em nossas vidas.
Esses amigos, o pequeno bando de malucos que você sabe que poderia chamar, independente da situação, e eles iriam, são parte fundamental de construir o extraordinário.
Porque construir o extraordinário em nossas vidas não é um processo indolor, pelo contrário, é o lugar onde mais iremos sofrer. Ter pessoas ao nosso redor deixa tudo mais fácil.
E aqui incluo o extraordinário em qualquer lugar… No profissional, pessoal, nos esportes, nos hábitos e onde você quiser construí-lo.
Sem amizades, o processo se torna mais difícil e doloroso.
Encontre seus amigos de trincheira, evolua em conjunto, crie laços para o resto da vida.
Eu sempre fui muito sonhador. Desde pequeno, me imaginava vivendo experiências bizarras e incríveis por todo o mundo.
Passava horas brincando nesses mundos imaginários e, por mais que tenha crescido, a vividez dos sonhos ainda está lá.
O que venho percebendo com as mudanças que fiz na minha vida nesses últimos dois anos é:
Tudo isso é possível, os mais distantes e incríveis sonhos, contanto que tenha o pé no chão para fazer.
Sonhar vicia, e muito!
Estava lendo um estudo onde calcularam as chances de ganhar na Powerball (a Mega Sena americana). Eles descobriram que você tinha mais chance de:
Ser atingido por um meteoro.
Morrer numa queda de avião.
Se tornar um Santo.
Se tornar o Presidente dos Estados Unidos.
Morrer por um tubarão.
Se tornar um bilionário.
E, ainda assim, as pessoas jogam em um montante absurdo. É o poder dos sonhos.
Sonhar nos faz sentir a emoção. Você consegue viver experiências totalmente imaginárias de uma forma vívida, porém, sonhar é só metade do trabalho.
Nessa pesquisa, eles descobriram que, estatisticamente, você tem mais chance de se tornar um bilionário do que ganhar os milhões da loteria. Então, por que as pessoas continuam sonhando com a loteria ao invés de tentar ser o bilionário?
Porque a loteria não requer esforço. A loteria requer espera, e não ação.
Eu sempre quis ter isso ou aquilo, conquistar coisas e por aí vai, mas não colocava nada em prática. Então, do que vale? Nada também.
Por isso que o pé no chão é importante. Por isso, saber que as coisas vão demorar é necessário. É dessa forma que sonhos se tornam realidade.
Quais sonhos você tem, mas está vivendo somente na sua cabeça? Transforme-os em um plano. Comece a agir.
E, ainda assim, as pessoas jogam em um montante absurdo. É o poder dos sonhos.
Sonhar nos faz sentir a emoção. Você consegue viver experiências totalmente imaginárias de uma forma vívida, porém, sonhar é só metade do trabalho.
Nessa pesquisa, eles descobriram que, estatisticamente, você tem mais chance de se tornar um bilionário do que ganhar os milhões da loteria. Então, por que as pessoas continuam sonhando com a loteria ao invés de tentar ser o bilionário?
Porque a loteria não requer esforço. A loteria requer espera, e não ação.
Eu sempre quis ter isso ou aquilo, conquistar coisas e por aí vai, mas não colocava nada em prática. Então, do que vale? Nada também.
Por isso que o pé no chão é importante. Por isso, saber que as coisas vão demorar é necessário. É dessa forma que sonhos se tornam realidade.
Quais sonhos você tem, mas está vivendo somente na sua cabeça? Transforme-os em um plano. Comece a agir.
Onde assistir: Youtube
Nota IMDB: 7.9
Eu vi esse documentário, inclusive primeiro que indico, na terça-feira me preparando para a meia e foi chave para me colocar em uma mentalidade de não desistir.
O filme conta a história de Gary Robbins, um dos ultra maratonistas com maiores conquistas no mundo, tentando correr uma ultra maratona considerada a mais difícil do mundo: Barkley.
Ver a jornada de Gary, sua resiliência, força de vontade e negação em desistir é incrível. Eu sinceramente fiquei impressionado com a capacidade humana depois de assistir isso aqui.
Já imaginou o que deve ser correr 60 horas seguidas? Então…
Até a próxima,
Lucca Moreira,
Co-Founder Insight Espresso
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