#028 Conexão coração-mente, autoestima e o processo

Enviado por Lucca Moreira | 18 de Julho de 2024

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#028 Conexão coração-mente, autoestima e o processo

Tempo de Leitura: 6 minutos

O que vamos explorar hoje?

  • 1 frase de Joe Hudson sobre autoestima;

  • 1 frase do Padre Luis Enrique sobre a vida;

  • 1 ideia original nossa sobre a conexão coração-mente;

  • 1 indicação de um ótimo filme para o fim de semana.

Construindo nossa autoestima

“Nenhuma autoestima é construída pela voz crítica em nossas cabeças.”

– Joe Hudson

Joe Hudson é conhecido por ser “o treinador por trás dos CEOs dos unicórnios do Vale do Silício”.

Estava assistindo a um podcast com ele e o tema era “A arte de dominar suas emoções” e essa frase me intrigou. Segundo Joe, ouvir a voz que nos diz que somos incapazes, insuficientes ou piores que os outros pode até ser um combustível que nos faça trabalhar mais duro e nos levar à algum lugar, mas não é sustentável, é um combustível “tóxico”.

Trazendo isso para a minha vida pessoal, a cada dia que passa, fica mais claro para mim que temos que parar com comparações negativas sobre nós mesmos e que devemos encontrar o prazer de sermos seres únicos.

A alegria da nossa jornada pode ser muito diferente das alegrias e prazeres da jornada do outro.

Acredito que alguns de vocês também sejam obcecados em se tornarem uma melhor versão de si mesmo a cada dia, e para isso devemos aprender a curtir o processo…

Devemos ouvir mais a voz da alegria, entender quais situações, pessoas e lugares são geradores de energia e quais são consumidores de energia nas nossas vidas.

Essa é uma jornada sem fim, não chegaremos nunca em um lugar em que estamos completamente satisfeitos, porém contanto que estamos curtindo o processo, estaremos bem.

O processo constante

“Enquanto houver travessia, haverá vento.”

– Padre Luis Enrique

Como mencionei na Tuesday dessa semana, estou buscando trabalhar mais meu lado espiritual e, uma das maneiras que encontrei para colocar isso em prática, foi ir à missa.

Inclusive, fica aqui um agradecimento à Ana, uma amiga querida que me levou pela primeira vez à missa do Padre Luis Enrique, na Paróquia do São Bento.

Acredito que cada um tem sua forma de desenvolver a espiritualidade, o Lucca, por exemplo, não é religioso, mas para mim a celebração da missa com esse padre especificamente se tornou um hábito positivo e sinto que sempre saio de lá uma pessoa melhor…

O que eu interpretei dessa frase é que devemos nos acostumar com nossas imperfeições e com os obstáculos que a vida nos impõe, que isso é a própria definição de vida.

Segundo o dicionário a palavra “vida” quer dizer: ‘propriedade que caracteriza os organismos cuja existência evolui do nascimento até a morte’… e para haver evolução deve haver desafio.

No podcast com Joe Hudson, ele e o Chris (host do podcast) refletem sobre duas falácias que assumimos como verdade e que nos levam a concluir que o que SOMOS e o que QUEREMOS SER não podem coexistir.

A primeira delas é de que não é possível curtir o processo de nos tornamos quem queremos ser e a segunda é de que se focarmos em apenas sermos, não “nos tornaremos” (o oposto do que uma prática de meditação tenta nos indicar).

Fato é que essas presunções não só não estão corretas, como o contrário delas é que é verdadeiro.

Primeiro, é necessário curtir o processo para nos tornarmos quem queremos ser, caso contrário, não teremos forças para a longa jornada da evolução e, segundo…

A maneira mais fácil de nos tornarmos quem queremos ser é já nos imaginarmos sendo hoje essa pessoa, por que nossa mente tem a capacidade de enxergar aquilo como verdade e, a partir disso, fica muito mais fácil que essa verdade se concretize.

As respostas estão dentro de nós

“No fundo, nós mesmos temos as respostas para as perguntas mais importantes das nossas vidas, mas somos ensinados desde cedo a reprimir nossas emoções e isso acaba por afastar nossos corações de nossas mentes.”

– Arthur Mota

Quando crianças, somos o tempo todo guiados por emoções, até porque não temos o nosso lado racional bem desenvolvido…

Mas conforme o tempo passa e ficamos mais velhos, nos ensinam que olhar para emoções e tomar decisões a partir delas é algo negativo, o que não é uma completa verdade, e é nessa fase que a desconexão entre coração e mente começa a existir…

Porém, acredito em uma terceira fase desse processo, estimulada por uma insatisfação com a vida criada apenas pela mente, e é justamente aqui que começa o desafio de conectá-la novamente ao coração, de saber manejar emoções e pensamentos!

Embarcamos nessa fase para aprender a escutar as emoções e usá-las como um guia das nossas vontades, propósito e direcionamento. E usamos da nossa mente para racionalizar e entender o plano de ação para nos colocar na direção de uma vida melhor.

“Pensamentos são a linguagem do cérebro, sentimentos são a linguagem do corpo.”

– Dr Joe Dispenza

O que o seu coração está te dizendo e você está ignorando? Isso pode ser o catalisador para grandes mudanças positivas na sua vida.

1 Filme: Divertida Mente

Onde assistir: Disney +

Nota IMDB: 8.1 (uma ótima nota)

“Divertida Mente” foi dirigido por Pete Docter e é um dos melhores desenhos da Pixar. A história se passa dentro da mente de Riley, uma garota de 11 anos que está lidando com grandes mudanças na vida. Acompanhamos suas 5 emoções básicas — Alegria, Tristeza, Medo, Raiva e Nojo — enquanto elas tentam guiá-la através do crescimento.

Cada emoção desempenha um papel essencial, e o filme nos mostra de forma brilhante como todas elas são importantes para a formação de nossa personalidade.

Uma das coisas que mais me impactou foi como o filme aborda a importância das emoções que muitas vezes tentamos evitar, como a Tristeza. A narrativa me fez perceber que aceitar esses sentimentos é crucial para o nosso bem-estar emocional e mental.

Ao ver Riley aprender a integrar e valorizar todas as suas emoções, fica claro que essa aceitação é fundamental para construir uma autoestima saudável e resiliente.

Até a próxima,

Lucca Moreira,

Co-Founder Insight Espresso

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