#052 O fim de uma era, desacelere e olhos curiosos

Enviado por Lucca Moreira | 11 de Outubro de 2024

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#052 O fim de uma era, desacelere e olhos curiosos

Tempo de Leitura: 7 minutos

O que vamos explorar hoje?

  • 1 reflexão sobre o fim de um era incrível para o tênis profissional;

  • 1 frase de Sahil Bloom para mostrar o poder da desaceleração;

  • 1 ideia original nossa sobre o olhar curioso;

  • 1 indicação de um ótimo filme para o final de semana.

O fim de uma era

Ontem (10/10), Nadal se aposentou do tênis profissional. Eu amo o esporte e acho incrível pensar que consegui acompanhar praticamente toda a sua carreira. Sendo canhoto, ele foi um dos meus ídolos.

Um batalhador nato, Nadal me ensinou, desde novo, a lutar com cada fibra do meu corpo, a não desistir de nenhum ponto e a seguir lutando mesmo quando as coisas estão difíceis e parecem impossíveis.

E por mais duro, por mais exigente que Nadal fosse com ele mesmo, no seu vídeo de despedida, ele disse algo que venho notando nas pessoas que conquistaram muito na vida: “Eu sou extremamente sortudo por todo o sucesso que tive. Jamais imaginei esse nível de sucesso e conquistas que atingi.”

Como um leitor ávido de biografias, vi praticamente essas mesmas palavras sendo faladas por Jeff Bezos, Elon Musk, Roger Federer, Phil Knight, Jordan Peterson, …

A grande lição que tiro disso é: fazer é a verdadeira recompensa. Tentar, se arriscar, suar para conquistar o que você quer… O sucesso é consequência e, em parte, sorte.

Cada uma dessas lendas poderia ter falhado, e falharam, mas cada uma delas continuou tentando até que as coisas começaram a dar certo. Gosto muito desta frase de Ray Kroc (o homem por trás do crescimento do McDonald’s):


“A sorte é um dividendo do suor. Quanto mais você suar, mais sorte terá.”

Eles se acham sortudos porque, de fato, tiveram sorte; circunstâncias conspiraram para alcançarem o extraordinário.

Porém, eu garanto que, se não fosse com a Nike, com o tênis profissional, com a Amazon, e assim por diante, cada um deles teria encontrado sucesso em outro lugar, empresa ou oportunidade.

Junte provas para que, quando a sorte chegar, você esteja preparado.

Se quiser assistir ao vídeo do Nadal, que ficou muito bom por sinal, é só clicar aqui.

Devagar é suave, suave é rápido

“O maior desafio para qualquer pessoa ambiciosa é reformular a desaceleração como uma parte essencial do seu desempenho, e não como uma recompensa pelo seu esforço.”

– Sahil Bloom

É essencial entender o poder de desacelerar e ter paciência.

Sucesso na vida é um jogo muito longo para nossa mente entender e concretizar… 30, 40, 50 anos é tempo demais para termos uma visão clara e objetiva.

Por esse motivo, caímos na falácia de que devemos estar constantemente acelerados e correndo na máxima velocidade rumo ao nosso objetivo…

Ainda mais com a internet, onde a cada dia surge um novo milionário, um novo casamento, uma nova grande oportunidade.

Só que correr na máxima intensidade não é o que te faz completar a maratona da vida. Uma hora seu corpo cansa, sua mente fica exausta, e você acaba desacelerando por necessidade.

Eu falo muito sobre juros compostos, e ter a paciência para vê-los se acumulando é necessário. Consistência ganha do esforço máximo todos os dias.

A tartaruga ganha a corrida da lebre; precisamos ser a tartaruga.

E sei que pode parecer contraditório com muitas mensagens que falo, mas não é. O ápice da aceleração é buscar prazeres imediatos, é se entregar aos vícios, porque, nesse caso, não há desaceleração nenhuma. Você está entregando seu corpo ao presente.

E um dia ele vai cobrar, ele sempre cobra. O jogo precisa deixar de ser sobre o próximo fim de semana, o próximo mês, e passar a ser sobre os próximos 5 anos.

Para muitos ao meu redor, pode parecer que hoje estou no meu sprint máximo, e o engraçado é que, finalmente, estou me dando tempo de descansar. Durmo melhor, descanso mais e produzo mais…

Trabalhar no domingo só é possível com energia restaurada porque, no sábado, às 11h, eu já estava na cama.

O que você precisa mudar na sua vida para desacelerar e, consequentemente, produzir mais?

O que você precisa deixar de lado para suavizar seu caminho sem comprometer a sua evolução pessoal e profissional?

Monte sua lista, foque nela, e lembre-se de que é uma maratona. Cada ano na máxima intensidade aumenta sua chance de cansaço lá na frente.

O motor da evolução

“A curiosidade é o motor da evolução; quem se abre para aprender transcende o saber estático, enquanto o arrogante se aprisiona na ilusão do conhecimento pleno. O verdadeiro crescimento pertence àqueles que mantêm a mente aberta e o coração humilde.”

– Lucca Moreira

A curiosidade está entre as habilidades que mais devemos cultivar em nossas vidas. Ela consegue transformar o trabalho mais chato do mundo em algo interessante, pois com uma perspectiva de descoberta, sempre há algo novo a aprender.

Ser curioso nos torna mais interessantes, abre portas incríveis e faz da vida um lugar mais divertido. Crianças se divertem tanto porque possuem o olhar da curiosidade em sua maior força…

Infelizmente, à medida que envelhecemos, esse olhar começa a se perder e, com ele, a chance de aprendermos mais.

Eu já tive sob minha gestão uma pessoa muito curiosa e totalmente crua de conhecimento, e outra extremamente desinteressada e soberba, mas com um bom nível de conhecimento.

É incrível a velocidade com que o curioso evolui e ultrapassa o desinteressado. Inclusive, o curioso hoje já está em cargos muito mais altos que o “sabe-tudo”.

Ter a humildade de abrir os ouvidos e aprender está no topo das habilidades que temos que buscar desenvolver; ninguém é desqualificado se é curioso.

1 Filme: Chef

Onde assistir: Prime

Nota IMDB: 7.3

Em Chef, Carl Casper (interpretado por Jon Favreau) é um renomado chef de Los Angeles que vê sua carreira chegar a um impasse.

Após um desentendimento público com um crítico gastronômico, ele decide largar seu emprego e embarcar em uma jornada transformadora: abrir um food truck.

Esse filme é uma excelente metáfora para o poder de desacelerar e redefinir o que significa sucesso.

Assim como na Insight de hoje, a jornada de Carl mostra que a felicidade não é alcançada pela correria incessante, mas sim pela paciência e pela satisfação que vem da consistência, da paixão e das pequenas conquistas ao longo do caminho.

É um filme perfeito para o domingo. Sugiro assistir e aproveitar dessa chuva (espero que tenha chovido aí também)

Até a próxima,

Lucca Moreira,

Co-Founder Insight Espresso

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