Enviado por Lucca Moreira | 25 de Outubro de 2024
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Tempo de Leitura: 6 minutos
1 pergunta de Sahil Bloom sobre o perigo da autoproteção;
1 frase de Sêneca para refletirmos sobre luxo;
1 ideia nossa para começar a gerar impactos positivos na vida;
1 indicação de um ótimo filme para o fim de semana.
Li essa ideia de Sahil Bloom e foi como um soco no estômago, porque reflete algo que fiz demais na minha vida.
A verdade nua e crua é:
Às vezes, o motivo pelo qual você não dá o seu melhor é o medo do que acontecerá se você der tudo de si e ainda assim fracassar.
Não dar o seu máximo se torna um conforto que permite à sua mente ficar aliviada diante de um fracasso. Queremos poder dizer: “Eu falhei porque não dei meu máximo.”
É um mecanismo de autoproteção que acaba se tornando auto rejeição. Para proteger o ego e a nossa autoestima, rejeitamos o progresso e nosso crescimento.
Sempre que se encontrar diante de um desafio, um novo projeto, ou uma nova missão, deixe essa pergunta no fundo da sua mente e faça-a sempre:
Onde estou permitindo minha autoproteção se transformar em auto rejeição?
“O fundador do universo, que atribuiu a nós as leis da vida, providenciou para que vivêssemos bem, mas não no luxo. Todo o necessário para nosso bem-estar está bem diante de nós, enquanto o que o luxo requer é obtido por muitos sofrimentos e ansiedade. Usemos esse dom da natureza e vamos somá-lo entre as coisas mais excelentes.”
– Sêneca, Cartas Morais, 119.15B
Podemos tê-lo, mas não depender dele. O luxo é algo que acumularemos fazendo a coisa certa, sendo constantes e trabalhando duro, mas devemos nos treinar para nunca depender dele.
O luxo pode nos tornar escravos, da mesma forma que o trabalho, os vícios e o sexo.
Na vida, tudo pode mudar em instantes. Um dia, por qualquer que seja o motivo, podemos nos encontrar sem nenhum luxo, e a dependência nos colocará em um lugar sombrio.
Não precisamos de muito para sermos felizes, o que não significa que não podemos viver com mais. Mas, se tudo desaparecer, devemos ser capazes de permanecer felizes e contentes.
No ano passado, eu estava, para os meus padrões, seguindo um caminho ótimo, ganhando muito dinheiro, mas decidi abandonar tudo. Entrei em tempos difíceis, comecei a drenar dinheiro, e isso não mudou minha resolução, felicidade e dedicação. Apenas precisei enfrentar uma nova realidade e me encontrar nela.
Se eu tivesse me acostumado ao luxo, estivesse viciado nele, quando minha vida virasse de cabeça para baixo, com certeza ficaria louco, triste e desesperado, mas não foi esse o caso.
Você pode viver no luxo, mas não deve depender dele nunca. Caso contrário, você estará, sem perceber, se deixando ser controlado por alguma força externa.
A sociedade hoje é obcecada por caminhos fáceis. Ou são as casas de apostas prometendo que você vai ficar rico jogando…
Ou um milionário ensinando que é possível ficar rico dedicando alguns minutos por dia…
Ou um aparelho que você coloca na barriga enquanto está sentado no sofá, que vai te deixar com abdominal trincado.
E eles vendem o fácil porque o fácil vende. Eu trabalho com marketing, e as grandes campanhas no digital são as campanhas de “pílula mágica”. Infelizmente, como o próprio nome já diz, elas são mágicas e, portanto, irreais.
Toda e qualquer oportunidade fácil está escondendo o verdadeiro nível de esforço e dedicação que ela vai exigir. O que não quer dizer que a oportunidade seja ruim, somente que ela nunca vai ser aproveitada de forma fácil e rápida.
A partir dessa verdade, comecei a inserir pequenas atividades difíceis e/ou incômodas no meu dia a dia. A ideia é, com isso, me preparar mentalmente, um dia de cada vez, para aguentar o caminho longo e árduo (embora estranhamente prazeroso) que é o crescimento.
O que descobri é que inserir essas atividades “bobas”, mas difíceis de fazer rotineiramente, vai construindo uma armadura na nossa mente. Ela começa a desejar, chamar por aquelas atividades após um tempo.
A cada pequeno desafio, a armadura da sua mente se fortalece. Ela começa a pedir por batalhas como os vikings, e fica mais frustrada com a falta da batalha do que enfrentá-las.
Ou seja, se você está se sentindo “desmotivado”, triste ou preguiçoso, comece inserindo 1 única atividade no seu dia. Comece a forjar a sua armadura e, em pouco tempo, clamar pela batalha será parte do seu ser.
Pode ser qualquer pequena coisa difícil e desconfortável, mas, para mim, o melhor de todos — não só pela saúde que traz, mas pela força mental necessária para fazê-lo todos os dias — é o banho gelado.
Eu te desafio: tome banho gelado por 30 dias. Sua resiliência e dedicação vão mudar, é garantido.
E sabe o que é o mais louco? Você começa a gostar daquele momento pré água fria.
Você olha para o chuveiro com a certeza de que vai sofrer por 5 segundos quando girar a torneira e aquela água congelante encostar na sua pele, e isso te anima.
Vão ter dias que esse momento irá durar minutos intermináveis, mas você acaba fazendo mesmo assim. Isso é parte do motivo pelo qual é tão efetivo.
Contanto que você não falhe, sua mente entenderá que precisa forjar a armadura, a capacidade de gostar daquele momento.
Hoje, tenho orgulho de dizer que acumulei vários desses momentos, mas o importante é começar com 1. É só 1 que você precisa. É só 1 que começa todo o processo.
Onde assistir: Prime
Nota IMDB: 7.1
Este é um filme que assisto desde criança e ele sempre me trouxe uma vontade enorme de correr atrás, independente do que seja.
Sendo muito sincero, não é um filme extraordinário como outros que já mencionei aqui, mas é um bom filme, divertido de ver e que irá provocar um efeito positivo de luta.
O filme conta a história de um jogador de rugby que, após um acidente, acaba na prisão. Sua jornada de redenção se dá por meio do esporte e da construção de uma vida da qual ele pode se orgulhar, independentemente do seu passado e da situação atual.
Para sempre vencedor mostra como os desafios que nos propomos a enfrentar geram grandes transformações com o tempo, e a importância de começar a incluí-los mesmo sem uma “necessidade” imediata.
Crescer é um processo interno que pode acontecer em qualquer circunstância, e o filme ilustra isso com uma boa história de esporte e superação.
Até a próxima,
Lucca Moreira,
Co-Founder Insight Espresso
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