Enviador por Lucca Moreira| 25 de Junho de 2024
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Tempo de Leitura: 5 minutos
A história de Jonas (Antigo Testamento) e como ligar as mensagens com a nossa jornada;
Porque devemos seguir nosso chamado para aventura;
Porque a recusa ao chamado é uma parte essencial para atingirmos nosso destino.
A história de Jonas começa com um chamado de Deus: ele precisava ir à cidade de Nínive para avisá-los que, se a população não se arrependesse, toda a cidade seria destruída.
Nínive era uma cidade corrompida e estava caminhando para a ruína.
Sabendo das dificuldades, perigos e riscos da missão, Jonas decide fugir ao invés de seguir seu chamado. Ele sai correndo, entra em um barco e tenta se afastar o máximo possível de Nínive.
Por estar fugindo de sua missão, Deus envia uma tempestade para atingir o navio e afundá-lo. Jonas, consciente de que a tempestade era por sua causa, implora à tripulação para que o jogue ao mar. Após muita relutância, a tripulação o expulsa, e a tempestade cessa.
No mar, Jonas é engolido por uma baleia, o ápice da escuridão. Por três dias e três noites, ele fica na total escuridão, orando e reconhecendo sua missão e suas fraquezas. Deus ouve suas preces e faz a baleia cuspi-lo.
Jonas então segue para Nínive e transmite a mensagem de Deus. A população escuta, acredita e se arrepende profundamente, Jonas acaba salvando a cidade
Essa história possui diversos ensinamentos incríveis. Hoje, vou focar em um específico: o chamado para a aventura.
Todo nós possuímos um chamado para a aventura, é o começo de tudo. O chamado nos faz entrar na jornada de nos tornarmos o herói.
Um grande escritor chamado Joseph Campbell analisou grandes histórias religiosas e mitológicas e percebeu que todas possuem 12 fases em comum. Sabe qual é a primeira delas? O chamado para a aventura.
Mas o que é o chamado para a aventura?
Pode ser traduzido como seguir nosso destino. É nos colocarmos no caminho da evolução para atingirmos nosso máximo potencial.
Todos nós somos diferentes e temos qualidades diferentes também: existem os que escrevem, os que calculam, os que falam e os que escutam. Portanto, cada um de nós temos possui seu próprio chamado para aventura.
Assim como Jonas na história fugiu, quando nos deparamos com esse chamado, que geralmente acompanha desafios e situações difíceis, muitas vezes também fugimos.
O que acontece após a fuga? Nossa recusa do destino? O caos!
Esse caos, representado pela tempestade na história, pode ser algo interno. E aqui acho importante explicitar, no caso da nossa vida, teremos várias jornadas, várias chamadas e várias tempestades.
O caos toma diversas formas: seja procrastinar, se sentir perdido e triste, acreditar que não somos merecedores de algo, se olhar no espelho e se sentir mal.
Todos são exemplos de caos. Experiências diferentes, o mesmo princípio.
O Caos existe para, assim como na história de Jonas, aprendermos, enxergarmos o que está errado e sairmos da experiência melhores, mais fortes e mais certos sobre nossa vida.
Então, por mais que lendo a história de Jonas o caos parece ser algo evitável, a minha visão é que ele nunca é, ele é uma peça-chave para entendermos o nosso chamado.
O último caos que passei foi o término do meu relacionamento, e foi pesado porque enxerguei que foi totalmente culpa minha. Mas ele foi o maior impulsionador para chegar aonde estou hoje, para buscar formas de me entender e ser uma pessoa melhor. Sem ele, eu não teria chegado até aqui.
Ou seja, a recusa do chamado e o consequente caos são o que nos fazem seres humanos.
Entrar no caos faz parte da vida e ele nos faz perceber que podemos melhorar. Jonas precisou ficar na barriga da baleia por três dias e três noites para entender que não havia como escapar do seu destino e que concretizá-lo era melhor para si mesmo e para os outros.
Então, se você está lendo isso e está no seu caos, está se sentindo sem rumo, triste ou perdido…
Saiba que isso faz parte da sua história de herói, e cabe a você superá-lo para atingir seu destino.
De acordo com Jordan Peterson, seguir nosso chamado acumular consequências incríveis, são elas:
Você será uma bênção para si mesmo. O risco de não seguir é muito maior do que o de seguir.
Você receberá o reconhecimento que merece (da cidade, do estado, da nação, do mundo…).
Você implementará algo duradouro, que perpetuará por gerações.
Você fará de uma forma que será uma bênção para todos ao seu redor.
O caos toma diversas formas: seja procrastinar, se sentir perdido e triste, acreditar que não somos merecedores de algo, se olhar no espelho e se sentir mal.
Todos são exemplos de caos. Experiências diferentes, o mesmo princípio.
PS: a segunda etapa da jornada do Herói para Joseph Campbell é a “recusa do chamado”. Ou seja, está previsto que vamos recusar o chamado uma vez, porém,não podemos viver fugindo desse chamado.
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