#037 Assuma seu personagem ideal

Enviador por Lucca Moreira | 20 de Agosto de 2024

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Assuma seu personagem ideal

Tempo de Leitura: 6 minutos

O que vamos explorar hoje?

  • Uma conversa entre Joe Rogan e Adam Sandler sobre autoconfiança;

  • A importância de assumir um personagem antes dele se tornar realidade;

  • As diferentes máscaras que assumimos em nossas vidas.

Desista desse sonho…

Estava assistindo ontem ao podcast do Joe Rogan com o Adam Sandler, e eles estavam conversando sobre o início da carreira como comediantes.

Ambos riam e contavam histórias, dizendo que, se fossem dar um conselho para eles mesmos na época em que estavam começando, seria: “Desista desse sonho, você não leva jeito para isso.”

A qualidade das piadas, a cadência com que contavam essas piadas, tudo estava horrível.

Porém, se tudo estava horrível, como conseguiram ter tanto sucesso?

E, dentro dessa conversa simples e boba, tive um clique de uma mensagem extremamente profunda, falada por Adam Sandler como algo cômico. Em suas palavras:

“Eu já tinha falado para os meus amigos do ensino médio que seria famoso, aumentei por anos minhas histórias e experiências, mas não era uma opção não ter sucesso. Eu tinha uma autoconfiança ilusória incrível.

A autoconfiança ilusória

Nem ele mesmo vendo seu show riria de suas piadas, mas essa autoconfiança absurda foi o que o fez continuar tentando e melhorando sua arte até ficar verdadeiramente bom.

O Sandler disse que teria dito para ele mesmo desistir, e, de forma até engraçada, nos seus 20 anos, nunca teria si escutado, achando sua versão mais sábia “velha demais para entender suas incríveis piadas.”

Isso me mostrou a importância da autoconfiança delirante que temos que assumir para o sucesso; sem ela, fica difícil se manter firme até o sucesso.

Se você é um leitor que está acompanhando de perto, espero que tenha entendido de forma muito clara que o sucesso é um produto da constância. Porém, para ser constante, é preciso lidar constantemente também com o fracasso, a dúvida e os prazeres imediatos.

É aqui que a autoconfiança delirante chega para te salvar.

Para Rogan e Sandler, qualquer familiar, amigo, namorada ou outro comediante que lhes dissessem para desistir seriam ignorados por completo. Eles acreditavam com toda fibra do seu corpo que eram bons naquilo e, por isso, se seguraram por tempo suficiente para que se tornasse realidade.

Eles se alimentavam de 1 risada entre um público de 50 pessoas para se validarem, em vez de focar nos 49 que não riram.

Tudo isso porque eles já haviam montado seu personagem; eles eram em suas mentes, a pessoa que queriam ser.

Monte o seu personagem

É isso que devemos buscar: assumir o personagem antes de sermos ele. Viver nessa autoconfiança delirante é a chave porque o caminho do sucesso, da felicidade, da plenitude é longo e árduo.

Sem assumirmos o personagem, vamos focar nos 49 que não riram, nos argumentos racionais dos familiares, no sentimento de impossibilidade.

E, para deixar claro, vivemos nossas vidas como personagens, só não os personagens que vão nos trazer maior sucesso e felicidade.

Para não parecer viajado demais, pense comigo: quantas versões diferentes de si você é no seu dia a dia?

Como você é com seus amigos?

E com colegas de trabalho?

E com a sua família?

Todos somos assim, vestimos diferentes máscaras e adaptamos nossa personalidade às situações da vida. E isso faz com que a criação desse personagem, dessa nova máscara, seja normal.

Não é algo que não faz parte da sua vida hoje; você já assume personagens, só estou te provocando a assumir o personagem que está totalmente alinhado com seus objetivos de longo prazo.

E a importância dele é clara, porque, caso contrário, ficará muito fácil desistir no caminho. O termo “fake it till you make it” (finja até se tornar verdade) funciona!

Sem ele, Rogan não teria o maior podcast do mundo, e Sandler não teria se tornado bilionário e criador de um gênero de comédia nos filmes.

Exercício para desenvolver seu personagem desejado

Tudo que venho contando para você que estou vivendo faz parte do personagem que assumi, da pessoa que eu acredito que preciso ser para chegar aos meus objetivos.

Se não o fizesse, tenho certeza de que me perderia no caminho, porque é um caminho longo e difícil.

Para concluir, quero que você faça um exercício. Pense na máscara que você está vestindo neste momento…

  • Quais qualidades ela possui?

  • Quais defeitos e crenças limitantes ela possui?

  • Ela está alinhada com seus objetivos?

Se estiver, ótimo, foque em quebrar os defeitos e crenças limitantes que você se impôs.

Se não estiver, esqueça essa máscara, jogue-a no lixo, pegue um caderno e comece a escrever seu novo personagem:

“Eu sou…” (insira tudo que você precisa ser para atingir seus objetivos).

Quando entendemos que somos apenas uma representação da nossa essência para o mundo, fica muito mais fácil mudarmos, assumirmos um novo personagem.

Ainda é você, mas sempre parte de você. O problema é que, na grande maioria das vezes, decidimos colocar nessa representação mais pontos negativos do que positivos de nós mesmos.

Assuma o novo personagem, viva na auto crença ilusória e delirante até que ela se torne sua realidade. Foque na 1 risada, esqueça os 49 que ficaram em silêncio.

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