#024 Seguir o seu chamado, o capítulo do agora e as chaves da mente

Enviado por Lucca Moreira | 04 de Julho de 2024

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Seguir seu chamado, o capítulo do agora e as chaves da mente

Tempo de Leitura: 6 minutos

O que vamos explorar hoje?

  • 1 conto do Robert Green sobre seguir o chamado interior;

  • 1 pergunta do Sahil Bloom para forçar mudanças no presente;

  • 1 ideia original nossa para refletir sobre emoções negativas;

  • 1 indicação de um ótimo filme para o fim de semana.

Nunca perca o contato com seu chamado

“Se você perder o contato com esse chamado interior, poderá ter algum sucesso na vida, mas, no final, a falta de desejo verdadeiro o alcançará. Seu trabalho se torna mecânico. Você passa a viver para o lazer e os prazeres imediatos. Dessa forma, você se torna cada vez mais passivo e nunca passa da primeira fase. Você pode ficar frustrado e deprimido, sem nunca perceber que a fonte disso é a alienação de seu próprio potencial criativo.”

– Robert Green

Esses dias entrei em uma discussão com amigos sobre trabalho e gostar do que fazemos. O ponto que eu defendia era o seguinte: nós precisamos (eventualmente) trabalhar com algo que nos importamos, porque no longo prazo, se não for assim, nossa evolução atinge um limite.

Aí um deles fez uma ótima observação: mas ainda assim vai ser um saco na grande maioria das vezes; não vamos gostar de 80% do que temos que fazer, muito por ser rotineiro.

E concordo com esse ponto. No fundo, fazer algo todos os dias vai tornar essa tarefa constantemente mais chata.

Porém, a conclusão a partir desse pensamento é onde diferimos. O trabalho que importa, não deve ser sempre algo legal; jamais vai ser, exatamente por ser algo que fazemos todos os dias…

O trabalho que nos importamos é algo que conecta com nossos verdadeiros desejos. Será insuportável muitas vezes, será cansativo, às vezes a vontade vai ser de chutar o balde e desistir, mas se o verdadeiro desejo está presente, você vai continuar fazendo.

E você continua porque, mesmo que esteja chato e monótono, você sabe que não gostaria de estar fazendo outra coisa. Você até gosta da chatice por saber que isso importa muito para você.

O grande segredo para mim está aí: o trabalho que importa nos faz continuar executando, mesmo que já tenhamos feito vezes o suficiente para ele ficar chato. Por outro lado, se não nos importamos, podemos trabalhar um bom tempo por dinheiro, por status ou por necessidade…

Mas chega uma hora que vamos atingir nosso teto de crescimento e evolução. Atingir esse teto nos faz sermos mais passivos, o que leva à tristeza e frustração.

É por isso que às vezes é melhor arriscar em algo que você realmente quer fazer do que preferir a segurança em algo que você apenas atura. Na primeira opção, você garante que não tem teto para seu crescimento; na segunda, ele existe, e quando ele chega, fica difícil de quebrar.

Em qual capítulo da sua vida você está?

“Se você estivesse escrevendo a história de sua vida, como se chamaria o capítulo atual?”

– Sahil Bloom

Na edição passada da Friday eu falei sobre o perigo de olhar sempre com uma visão do todo na vida, apesar disso, é importante também. Essa pergunta nos instiga a fazer isso, sair do aqui e agora e olharmos para o todo da nossa jornada.

Eu gostei muito da pergunta porque nos faz ser sinceros conosco de onde estamos. Nos força a rotular os momentos da nossa vida, principalmente o presente.

Qual o nome que você daria para o capítulo atual da sua vida? Você gosta do nome ou gostaria de mudá-lo?

Se for a segunda opção, quais ações você precisa de tomar hoje para começar a mudar o nome do capítulo presente?

Agora se imagina lá no futuro olhando para trás, você está lendo o seu próprio livro. Quais ações fariam esse capítulo presente se tornar chave na sua jornada pessoal?

Pense sobre essas perguntas, reflita. Eu acredito que elas irão gerar uma nova forma de olhar para o que você está vivendo e trazer ações concretas para você começar a deixar seu presente da forma que gostaria.

Entregando as chaves da nossa mente

“Sentir raiva quando alguém nos trata mal ou com desrespeito é dar acesso a essa pessoa ao seu bem mais valioso: sua mente.”

– Lucca Moreira

Os pinguins de Madagascar passaram a visão do que devemos fazer ao invés de sentir raiva. E o que é?

Sorria e acene, rapazes… Sorria e acene.

Eu era uma pessoa mais nova que guardava bastante rancor, segurava a raiva por coisas bobas por tempo demais. O que percebi é que no final, só eu que perdia segurando essa raiva…

A pessoa que me fez passar raiva, continuava vivendo sua vida, nem aí para mim, enquanto eu estava preso naquele sentimento.

E falo mais, sentir raiva valida a intenção da outra pessoa, ela vai se sentir bem por você estar com raiva. Ou seja, você entregou de graça sua paz para essa pessoa.

Temos que entender que nossos sentimentos são controláveis, que podemos sim optar por não senti-los, quem medita sabe o que é isso…

Sentimentos, assim como pensamentos, surgem do nada, mas podemos deixá-los ir embora a hora que quisermos, é só torná-los conscientes que você consegue ter controle do que fazer com eles.

Ao invés de se ofender, sentir raiva ou se frustar… Sorria e acene.

1 Filme: Lady Bird

Onde assistir: Netflix

Esse filme é o que meu irmão chamaria de um “ótimo filme”. E, se não ficou claro, é que não existe uma avaliação quantitativa, mas se está nessa categoria será um filme de altíssima qualidade.

O filme conta a história de Christine “Lady Bird” Mcpherson (Saoirse Ronan), uma jovem de 17 anos que está desesperada para escapar de sua vida suburbana e descobrir seu verdadeiro eu.

Enquanto Lady Bird enfrenta os desafios do último ano do ensino médio, ela sonha em estudar em uma universidade na Costa Leste, longe do que ela vê como uma vida monótona.

No entanto, a realidade de suas notas e finanças familiares a obriga a confrontar suas expectativas da realidade. O filme, dirigido por Greta Gerwig, é uma celebração agridoce das imperfeições e das vitórias da juventude, oferecendo momentos de profunda emoção e humor.

“Lady Bird” é uma história sobre encontrar o próprio caminho e entender que, muitas vezes, o amor e o crescimento vêm de lugares inesperados. A autenticidade e a honestidade do filme fazem dele uma experiência tocante que ressoará com qualquer pessoa que já se sentiu perdida ou incompreendida durante a vida. Prepare-se para rir, chorar e se apaixonar por esta jornada sincera de auto descoberta.

Até a próxima,

Lucca Moreira,

Co-Founder Insight Espresso

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