#066 - Hábitos perigosos, mozart e o nosso tempo

Enviado por Lucca Moreira | 29 de Novembro de 2024

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#066 - Hábitos perigosos, mozart e o nosso tempo

Tempo de Leitura: 7 minutos

O que vamos explorar hoje?

  • 1 lista de Andrew Carnagie sobre hábitos perigosos;

  • 1 história de Mozart para refletirmos sobre a singularidade da nossa jornada;

  • 1 diálogo de um filme sobre como encarar tempos difíceis;

  • 1 indicação de um ótimo filme para o fim de semana.

Hábitos perigosos

Andrew Carnegie, autor do livro “Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas” e um dos maiores bilionários da história, foi o entrevistado que permitiu a Napoleon Hill criar seu livro “Quem Pensa Enriquece”.

Napoleon conseguiu, através de persistência, chegar até Andrew e convencê-lo a ser entrevistado. Essa conversa gerou basicamente todas as ideias do livro de Hill.

Dentro dos inúmeros insights, Andrew compartilhou sua lista de 8 hábitos perigosos para uma vida bem sucedida. São eles:

1. O hábito de andar à deriva sem objetivo, plano ou propósito. (Você está à deriva ou dirigindo em direção às suas metas?)

2. Falta de autodisciplina na alimentação, na bebida e em outros hábitos físicos. (Pequenas escolhas diárias somam-se a grandes resultados – bons ou ruins.)

3. Falta de ambição para superar a mediocridade. (Você está se contentando com o “bom o suficiente”?)

4. Falta de persistência em levar adiante o que se começa. (Quantos projetos inacabados você tem?)

5. Personalidade negativa e hábitos ofensivos. (Você é a pessoa com quem os outros querem estar e trabalhar?)

6. Falta de um propósito definido como meta de vida. (Você sabe EXATAMENTE o que quer?)

7. Falta de decisão, procrastinação. (Você é rápido para decidir e agir, ou espera o “momento perfeito”?)

8. O hábito de culpar os outros por seus erros e aceitar circunstâncias desfavoráveis como inevitáveis. (Você está assumindo total responsabilidade por sua vida e seus negócios?)

Vou fazer um desafio para você:

  1. Identifique na lista os dois fatores que você mais acredita serem os seus “fatores do fracasso”.

  2. Escreva UMA ação específica que você consiga fazer essa semana para lidar com eles.

“O homem que adquire a capacidade de tomar posse total de sua própria mente pode tomar posse de qualquer outra coisa a que tenha direito com justiça.”

– Andrew Carnegie

Mozart e o menino

Um jovem perguntou a Mozart como escrever uma sinfonia. Mozart respondeu:

“Você é muito jovem para escrever uma sinfonia.”

O jovem então disse:

“O quê? Você estava escrevendo sinfonias quando tinha 10 anos, e eu tenho 21.”

Mozart sorriu e respondeu:

“Sim, mas eu não saía por aí perguntando às pessoas como fazer isso.”

Eu vi essa história em um texto do Sahil Bloom e minha interpretação é:

A jornada que vivemos é única e exclusivamente nossa.

Mozart escreveu sinfonias aos 10 anos, Leonardo DiCaprio estava fazendo filmes clássicos e atuando com perfeição aos 18 anos…

Enquanto isso, Stan Lee, o criador da Marvel, escreveu sua primeira história em quadrinhos aos 39 anos, e Sam Walton, fundador do Walmart, abriu sua primeira loja com o irmão aos 44 anos.

Você vai me dizer que Stan Lee e Sam Walton foram menos bem-sucedidos que Mozart ou Leonardo porque iniciaram os projetos de suas vidas muito mais tarde?

Essa é a importância de entender o caráter único da nossa jornada.

Todo mundo vai viver oportunidades diferentes, em idades e fases diferentes…

Uns vão pesquisar muito antes de arriscar, outros vão arriscar sem nem pensar. Alguns acertam um home run, outros erram 20 vezes até acertar.

O importante, que acredito que une todos esses grandes personagens, é que eles, em algum momento de suas vidas, partiram para a ação.

Estudos, livros, podcasts e conteúdos são ótimos, e eu sou suspeito para falar, provavelmente consumo mais do que 99% da população…

Mas agir é o que movimenta a nossa jornada. Priorize a ação.

Estudar e aprender é para o resto da vida, mas a prioridade deve ser agir com o que aprendeu. Escute, haja e ajuste de acordo.

O tempo que nos foi dado

Eu sou muito fã de O Senhor dos Anéis, e Tolkien é magnífico na sua escrita. Li esses dias um diálogo simples entre Frodo e Gandalf que carrega uma mensagem muito forte. Tolkien escreve:

Frodo: “Eu gostaria que nada disso tivesse acontecido.”

Gandalf: “O mesmo acontece com todos os que vivem para ver tais épocas, mas não cabe a eles decidir isso. Tudo o que temos de decidir é o que fazer com o tempo que nos é dado”.

Por ser um estudante de Relações Internacionais e apaixonado por filosofia política, eu me perdia muito nos possíveis cenários futuros do mundo e, sendo sincero…

Estamos na melhor época da humanidade, mas vamos enfrentar períodos difíceis nas próximas décadas (um tema para outra Insight).

O problema é que eu ficava nisso: reclamando, discutindo e falando sobre soluções que nunca serão aplicadas. Do que adianta?

Então eu parei. Entendi que preciso focar no que eu CONSIGO e POSSO fazer para ajudar o mundo com o tempo que me foi dado.

Ninguém quer tempos difíceis, mas se eles chegarem, é o tempo que temos.

O que você está fazendo com o tempo que lhe foi dado?

E como uma pessoa que viveu antenada por uns bons anos, vou soltar uma dica valiosa: se distancie ao máximo do mundo das notícias…

Use-as somente se for necessário ou para encontrar oportunidades. Ignore todo o resto. É boa a sensação que gera de estar “sabendo de tudo”, mas é vazio. Não produz nada.

1 Filme: Senhor dos Anéis: a Sociedade do Anel

Onde assistir: Prime Video

Nota IMDB: 8.9

O livro é bom, o filme talvez seja melhor (se é que é possível). O que Peter Jackson conseguiu construir nesse mundo fantasioso é incrível, principalmente pensando na época em que foi feito, 2001.

Imagino que esse é um filme que ou você já assistiu ou tem preconceito de assistir por ser sobre magos, gnomos e elfos. No segundo caso você estaria cometendo um erro.

A profundidade da história, a perfeição da evolução dos personagens fazem esse filme ser um filme atemporal e com mensagens infinitas sobre destino, luta, sacrifício e corrupção… Ele tem tudo.

É uma jornada épica em um mundo muito bem criado (Tolkien criou uma língua para escrever essa saga, uma língua!) que vai te conectar com os personagens de uma forma que poucos filmes conseguem. Você vive com eles a jornada e é uma bela jornada.

Até a próxima,

Lucca Moreira,

Co-Founder Insight Espresso

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